2.21.2021

RETROSPECTIVA 2020 ou OS SONS MAIS POPULARES DOS RINCÕES DESSE PAÍS

A música brasileira está em todo lugar, e é de lá que vêm as expressões mais populares e que fazem a sua maior riqueza. 



Seguindo todos as listas de melhores do ano em rock, rep, samba, entre outros, não poderiam faltar expressões como forró, frevo, carimbó e até os ritmos do norte. 

Apresentamos aqueles ritmos, que são os mais populares na boca e nos ouvidos do povo brasileiro que vive nos rincões e nas regiões mais afastados desse país. 

MELHORES DE RITMOS LATINOS, FORRÓS, FREVOS, SONS DO NORTE, ENTRE OUTROS


Marcelo Nakamura – Naka e os Piranha 



Marcelo Nakamura apresenta ‘Naka e os Piranha’, um disco suingado e caliente. O cantor e compositor paraense, mas radicado em Manaus, vem com o segundo disco repleto canções dançantes e deliciosamente latinas. O disco tem uma mistura excelente dos ritmos do norte com batidas eletrônicas e uma produção eficiente de Remi Chatain e ainda participação de Samuca (da Selva), das Rachadas do Côco, entre outros. 

 
 


Sandra Belê – Cantos de Cá 



Sandra Belê apresenta ‘Cantos de Cá’, um disco com temática nordestina, que tem côco, forró e aboiada. Mas a cantora pernambucana também insere o rock no caldeirão de seu som. Com o terceiro disco solo, a cantora mostra amadurecimento para desenvolver sua própria narrativa. Imperdível.
 
 



Academia da Berlinda – Descompondo o Silêncio 



A banda ‘Academia da Berlinda’ vem com ‘Descompondo o Silêncio’, onde trouxe de volta sua mistura dos ritmos pernambucanos com a latinidade da cumbia e salsa. Já no quarto disco, a banda se firma no cenário brasileiro como um dos grandes representantes da música pernambucana e dos divulgadores do som do norte do país.

 



Trio Nordestino – Canta Gilberto Gil 



O ‘Trio Nordeste’ vem com o dico ‘Canta Gilberto Gil’, onde eles apresentam grandes clássicos de Gil no melhor formato de forró. Dominguinhos, que ao ouvir reggae pela primeira vez, dizia que se colocassem sanfona, triângulo e zabumba teriam o forró. Esse disco é isso. Grande energia que vêm do eterno ‘Trio Nordestino’. Não tem como ficar parado ouvindo esse disco.

 



Orquestra Frevo do Mundo – Orquestra Frevo do Mundo 



A ‘Orquestra Frevo do Mundo’ apresenta o disco auto-intitulado, onde recebe a presença de diversos artistas interpretando seus próprios sucessos neste ritmo tão presente em todos carnavais brasileiros. São participações de gente com Otto, Caetano Veloso, Duda Beat, Tulipa Ruiz, Siba, Arnaldo Antunes e muitos outros.
  
 
 


Ju Cassou – Koratã 



Ju Cassou apresenta ‘Koratã’, que traz elementos de batuque, samba e de outros gêneros, que poderia estar na lista anterior de samba, na anterior de samba-jazz e instrumental (e até mesmo na próxima e última lista), mas coube nesse lista e representa um cantora que sabe passear entre estilos com grande destreza. Uma bela descoberta e belo acréscimo às listas.

 
 


Mauricio Cavalcanti – Coração no Meio 



Maurício Cavalcanti vem com ‘Coração no Meio’, um disco com diversas regravações de frevos conhecidos brasileiros, mas de forma delicada e sublime. Um disco concebido e produzido durante a pandemia, com gravações remotas e diversas participações especiais com gente como Ylana Queiroga, Zé Manoel, Isaar, entre outros.

 
 


Ton Rodrigues – Quintal Caboclo 



Ton Rodrigues trouxe ‘Quintal Caboclo’, que mostra o carimbó legítimo do norte do país. A batida dos tambores do carimbó são tão contagiantes que vibram por todo corpo de qualquer ouvinte. Com belíssimas composições autorais e primorosa interpretação e instrumentação. 

 



Patricia Secchis – Meu Lugar no Mundo 



Patricia Secchis vem com ‘Meu Lugar no Mundo’, onde apresenta o som latino e suave da beira da sua própria praia. A cantora apresenta a maravilhosa mistura da salsa cubana com o samba brasileiro e descobre o tempero definitivo para este disco com participação especial de Guga Stroeter e Pepe Cisneros.

 
 


Genival Lacerda e João Lacerda – Pai & Filho 



Genival Lacerda e João Lacerda apresentam o álbum ‘Pai & Filho’, que o nome já diz tudo. O disco vem trazer a união do velho e do novo. Os dois, pai e filho, eternizam o forró-sacana que tanto foi cantado pelo próprio Lacerda e que agora tem também representação no próprio filho.

 



Depois de tanta dança e tanto suíngue, na semana que vem nos encaminhamos para a última lista, com todo som torto e de entortar a cuca. Inté lá…

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