2.26.2012

O AFROBEAT BRASILEIRÍSSIMO DO BIXIGA 70

No melhor estilo de uma grande orquestra, o ‘Bixiga 70’ emula os afrobeats do Fela Kuti, com muito groove e tempero brasileiro.

A banda é formada por Décio 7 na bateria, Marcelo Dworecki no baixo, Cris Scabello na guitarra, Mauricio Fleury nos teclados e também guitarra, Rômulo Nardes e Gustávo Cék nas percussões, Cuca Ferreira no sax barítono, Dany Boy no sax tenor, Doug Bone no trombone e Daniel Gralha no trompete.

Juntos eles lançaram um dos melhores discos do ano passado, o auto-intitulado ‘Bixiga 70’. Para nomear a banda, ‘Bixiga 70’, os integrantes homenagearam Fela e sua famosa orquestra ‘Africa 70’, que nos anos 80 se tornaria ‘Egypt 80’, e segue em atividade até os dias de hoje com o herdeiro Seun Kuti.

O ‘Bixiga 70’ veio somar ao contingente de grandes orquestras (ou não), que misturam música brasileira com o afrobeat nigeriano, como a ‘Orkestra Rumpilezz’, a ‘Abayomy Afrobeat Orquestra’, ‘Sambanzo’, ‘Burro Morto’, ‘Afro Electro’, ‘Uafro’, entre outras...

Para baixar o disco inteiro, é preciso baixar música por música, diretamente do soundcloud deste combo – o ‘Bixiga 70’.

2011 Bixiga 70

1. Grito de paz
2. Luz vermelha
3. Tema di Malaika
4. Mancaleone
5. Zambo beat
6. Balboa da Silva (homenagem a Nilson Garrido)
7. Desengano da vista
8. Balboa dub
9. Dub di Malaika
10. Dub vermelho

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2.19.2012

MARCHINHAS DE CARNAVAL PARA O BLOCO DO EUOVO SOM

A.B.R.A. é sigla para “Amigos Bandidos Residentes no Amor”, um grupo pré-canavalesco formado por Rubinho Jacobina, Cibelle, Iara Rennó e integrantes da banda Do Amor, Gustavo Benjão, Gabriel Mayall, Ricardo Dias Gomes e Marcelo Callado.

Este ano o grupo lançou o álbum ‘A.B.R.A. Pré-Ca’ com o registro das marchinhas carnavalescas que animaram – e que ainda animarão – os bailes dessa época do ano. Tudo começou na véspera do carnaval do ano passado no bairro de Santa Tereza, Rio de Janeiro.

A idéia vingou e virou um bloco pré-carnavalesco com uma enxurrada de novas marchinhas, que tinham tudo para caírem no gosto popular da população boêmia da cidade. Pois foram essas novas marchinhas que viraram o primeiro registro dessa brincadeira, o disco ‘A.B.R.A. Pré-Ca’.

As novas composições refletem a melhor tradição das marchinhas do carnaval, que vai desde o uso de palavras com denotação sacana e duplo sentido. Algumas são assinadas pelo trio Iara Rennó, Cibelle e Rubinho Jacobina, como a ‘Marcha do valeu otários’, que é um estatuto à independência afetiva da mulher. Ricardo Dias Gomes, junto com este mesmo trio, assina a composição da ‘Marcha da pamonha’, que o nome já diz tudo.

Jacobina com Rennó assinam a ‘Marcha do procure saber’, que é um hino contra homofobia, com referências aos modelos pejorativos – que tipificavam as figuras dizendo que “babavam no quiabo” ou “lambuzavam o torresmo” – e às marchinhas preconceituosas, como ‘Cabeleira do Zezé’.

2012 A.B.R.A. Pré-Ca

1. Marcha da abertura
2. Marcha da preparação
3. Marcha do valeu otários
4. Marcha do Iguanacare
5. Marcha lúbrica
6. Marcha do procure saber
7. Marcha da pamonha
8. Marcha Evidênia
9. Marcha da Wilza
10. Marcha do Pratinho

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E finalizando esta postagem de carnaval... E vocês achavam que tinha acabado, né? Este carnaval vai até de manhã...

Seguem umas marchinhas mais antigas em regravações mais recentes com Maurício Pereira e ‘Banda Turbilhão de Ritmos’, com o álbum ‘Carnaval Turbilhão’ de 2009.

Pra quem não sabe, Maurício Pereira é a outra metade dos ‘Mulheres Negras’, mas que também construiu uma carreira solo muito coerente e cheia de grandes álbuns clássicos. A banda ‘Turbilhão de Ritmos’ foi criada para tocar no programa ‘Fanzine’ da TV Cultura, onde o próprio Pereira atuava como crooner.

Entre os projetos pessoais de Maurício Pereira – ele tem shows para seus últimos discos, ‘Mergulhar na Surpresa’ e ‘Pra Marte’ – além de tocar no carnaval com o ‘Turbilhão de Ritmos’.

Mas como o assunto hoje é carnaval. Segue um disco de marchinhas antigas que você um dia já assobiou.

2009 Carnaval Turbilhão

1. Pot-Pourri: Toque de Clarins/ Guará/ El Cubanchero
2. Aurora
3. Ala-la-ô
4. Touradas em Madri
5. Chiquita Bacana
6. A.E.I.O.U.
7. Marcha da cueca
8. Máscara negra
9. Nós os carecas
10. Cabeleira do Zezé
11. Transplante de corinthiano
12. Saca-rolha
13. Jardineira
14. História do Brasil
15. Coração de jacaré
16. Pirata da perna de pau
17. Pastorinhas
18. Mamãe eu quero
19. Passarinho de relógio
20. Me dá um dinheiro aí
21. Pot-Pourri: El Cubanchero/ Guará

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2.12.2012

LETUCE NUMA SÓ TALAGADA

O Letuce é formado por Letícia Novaes e Lucas Vasconcelos. Eles fazem um som com muita influência do jazz e alguma pitada de indie-rock, pra fazer uma ambientação low profile. A presença de Letícia transforma a dupla num acontecimento extraordinário.

Destaque para faixas como ‘Pra passear’, ‘Fio solto’, ‘Medo da baleia’, ‘Loteria’, ‘Sutiã’ e ‘Ninguém muda ninguém’. Não deixem de ouvir e curtir o som – que a própria dupla disponibilizou pelo site oficial.

2012 Manja Perene

1. Pra passear
2. Fio solto
3. Chess trip
4. Areia fina
5. Cataploft
6. Freud sits here
7. Sempre tive perna
8. Medo de baleia
9. Loteria
10. Insôniazinha
11. Anatomia sexual
12. Sutiã
13. Ninguém muda ninguém

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2.05.2012

DROP THE BOMBS, BARBARA EUGÊNIA! DROP THE BOMBS!!!

Lançado em 2010, ‘Journal de BAD’ de Bárbara Eugênia chama atenção por causa do clima psicodélico e setentista que permeia todo o disco.

São guitarras rasgantes de Junior Boca, tecladinhos melosos no melhor estilo “fossa-nova” de Dustan Gallas, e uma bateria firme de Felipe Maia, sem falar nas participações especiais de Pupillo, Dengue, Otto, Karina Buhr, Juliana R. e Tom Zé.

A faixa ‘Drop the bombs’, teve clipe recém lançado e gravado em Brasília. Destaque para as regravações de ‘O tempo’ do Cidadão Instigado e ‘Dor e dor’ de Tom Zé, além de outras faixas memoráveis como ‘A chave’, ‘Por aí’, ‘O oposto do osso’ e ‘Sinta o gole quente do café que eu fiz pra ti tomar’.

2010 Journal de BAD

1. A chave
2. Por aí
3. Embrace my heart and stay
4. Haru
5. Ficar assim
6. Drop the bombs
7. Dos pés
8. Agradecimento
9. O oposto do osso
10. O tempo
11. É, rapaz!
12. Dor e dor
13. Sinta o gole quente do café que eu fiz pra ti tomar

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