Banda brasiliense 'Rios
Voadores' emerge no cenário musical com gravação emulando a
psicodelia brasileira dos anos 70.
Nasceu assim de repente
e flutuando no meio do cenário desértico da Capital da República,
a banda 'Rios Voadores' tomou de assalto o cenário brasiliense e
mostrou que havia vida psicodélica no cerrado. Eles apareceram para
o público em geral, com uma performance arrasadora no Festival
'Porão do Rock'.
Primeiro eram Gaivota
Naves, Marcelo Moura e Tarso Jones tocando e descobrindo-se
dialogando através de diversas influências como 'Som Nosso de Cada
Dia', 'Casa das Máquinas', 'Som Imaginário', 'O Terço', 'O Peso',
'Perfume Azul do Sol', 'Modulo 1000', 'Os Brazões', 'Os Baobás',
'Ave Sangria', Lula Côrtes, 'Almôndegas', 'Fábio', 'Serguei' etc.
Para Gaivota, a banda
“propõe um resgate das sonoridades dessas bandas de rock
psicodélico brasileiro, principalmente as da década de 70 e por ai
vai, a lista é infinita e passa pelo hard, prog, rural, pelo forró
e groovie”. Marcelo Moura admite as mesmas referências, e
acrescenta que “as divergências até trazem uma coisa interessante
pro resultado. Eu mesmo tenho uma ligação muito forte com o jazz,
com a bossa, com a 'Tropicália'. Tem uns que nem de 'Pink Floyd'
gostam, e por aí vai”.
Aos três, Moura na
guitarra, Gaivota nos vocais e Jones nos teclados e vocais, se
juntaram Helio Miranda na bateria, Beto Ramos no baixo e Gabriel Magalhães também na guitarra – ele chegou a compor algumas canções com a banda – como é o caso de
uma das faixas deste EP, a sensacional 'Brasil de ponta cabeça', em
parceria com Gaivota.
A outra canção,
'Barnabé Itamar Produções' foi feita entre Jones, Moura e Viviane
Yanagui – essas duas canções estão no recém-lançado EP com
produção de Thomas e Gustavo Dreher, no estúdios Dreher em Porto
Alegre (RS).
A banda já está
finalizando o primeiro álbum, mas Moura afirma que eles têm mais
composições para encher outro disco. Enfim... Aproveite você para
conhecer um novo som antigo que é uma das bandas mais legal dos
últimos tempos. Você precisa ver a performance da cantora
Gaivota...
E aproveitando o ensejo
seguem quatro perguntas para Gaivota Naves.
Como é sua formação
artística?
Olha, eu sempre cantei
mas assumi os trabalhos artísticos oficialmente em 2001 quando
comecei a estudar teatro, atuei durante 10 anos com vários diretores
fantásticos de Brasília e através dessa experiência de palco a
musica acabou surgindo de forma natural. Foram várias jams na minha
casa o que me levou a ser versátil, fora o fato de tocar quase todos
os dias com o Tarso (tecladista) e com o Marcelo (guitarrista).
Quando começamos a pegar palco com a banda tudo foi crescendo e
sinto que esse é só o inicio de uma jornada de muito estudo e
dedicação.
De onde vem tanta
energia?
Hahaha não sei. Acho
que o lugar onde a gente se sente à vontade potencializa a energia.
Eu realmente amo estar no palco, estar com os 'Rios', criar esses
espaços musicais onde todos estão conectados de uma forma única,
num só respiro, daí quando acontece eu fico louca, rs.
Você se considera mais
cantora ou atriz?
Eu sou intérprete, Há!
Não tem como dissociar uma coisa da outra, rs. Trabalhar muito tempo
como atriz transformou o palco em um lar, o que me deixa muito à
vontade e gera vários tipos de performances interessantes. Para mim
as composições tem vontades próprias, são elas que ditam como
querem sair e eu nada posso fazer se não obedecer. Acredito que isso
é o que traz esse magnetismo!
Como vocês lidam com
os downloads gratuitos?
Acho super bom, o
trabalho autoral ganha muito mais espaço nas mídias sociais e
principalmente os trabalhos independentes, que não possuem a ajuda
dos selos. Acredito que quem escuta online e gosta do som faz questão
de comprar o disco físico.
1. Barnabé Itamar Produções
2. Brasil de ponta cabeça
2 comentários:
Tem que pagar?
se vc quiser pagar - todos agradecem.
mas se vc colocar 0 no quadradinho - vc nao paga nada..... 0.
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