Cantor e compositor
cria uma obra sublime e recheada de belas canções, que funcionam
como hinos de lotar estádios.
Jair Naves apresenta o
segundo álbum como uma linha evolutiva do primeiro disco e até
mesmo do trabalho que feito com a banda 'Ludovic'.
Seguindo a própria
vocação de criar hinos a serem entoados em uníssono por grandes
multidões, Naves demonstra que o que falta mesmo é conseguir lotar
os grandes estádios. Mas esse é um problema que não lhe compete,
pois talento é claro que tem.
Com vocais falados e
quase não cantados, Naves evoca de Leonard Coehn a Gil Scott-Heron e
combina sua fala cantada com a nova música brasileira, nas
participações especiais de Bárbara Eugênia nos vocais, Guizado no
trompete, Caio e Igor Bologna na percussão, Raphael Evangelista no
violoncelo e dos brasilienses Camila Zamith do 'Sexy Fi' e Beto Mejia
dos 'Móveis Coloniais de Acaju'.
Nos show ao vivo, Naves
é acompanhado por Renato Ribeiro no violão e guitarra, Felipe
Faraco no teclado e sintetizador, Rafael Findans no baixo e Thiago
Babalu na bateria. Essa mesma galera produziu este álbum em parceria
com Naves.
Destaque para
'Resvala', 'B.', 'Prece atendida', 'Deixe/ Force' e 'Um trem
descarrilhado'. O disco é curto, mas deve ser ouvido na sequência
sugerida pela própria ordem. Uma boa oportunidade para modificar o
cenário e construir um ambiente onde o cantor lote estádios para
cantar suas canções altamente vibrantes e viciantes. O álbum faz
juz ao título, 'Trovões a me Atingir'.
2015 Trovões a me
Atingir
1. Resvala
2. 5/4 (Trovões vêm
me atingir)
3. Incêndios (O clarão
de bombas a explodir)
4. B.
5. Prece atendida
6. Em concreto
7. Deixe/ Force
8. No meu encalço
9. Um trem
descarrilhado
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