1.29.2012

GUARDAR OS FRAGMENTOS SEM PERDER O AMOR


Difícil mesmo definir o som da banda mineira ‘Graveola e o Lixo Polifônico’. Eles fazem um som que tem no DNA coisas do ‘Clube da Esquina’ (pela proximidade geográfica), mas também têm a psicodelia, que era o forte dos ‘Mutantes’, além do hermetismo folclórico dos ‘Novos Baianos’. Mas é claro que também existem ecos de modernidade no som da banda, no melhor estilo rock de arena, como ‘Los Hermanos’ etc.

A banda continua seguindo a mesma linha do primeiro álbum, com letras espertas e melodias altamente assobiáveis, que variam entre samba, rock indie, mambo e funk entre uma balada e outra. Entretanto a produção foi claramente mais bem cuidada, no sentido de ter mais peso, mais grave, mais agudo, mais tudo... E as referências continuam brotando entre uma faixa e outra, desde lembranças das descontroladas do ‘Bonde do Tigrão’ ao sonho finito de Gilberto Gil de “quem não dormiu no sleeping-bag e nunca mais sonhou”.

Em ‘Eu Preciso de um Liquidificador’, a banda mistura influências e referências para criar um som autoral e atual e entrega uma obra enxuta e coerente com o ambiente que os cerca. Destaque para ‘Pra parar de vez’, ‘Farewell Love song’, ‘Desdenha’, ‘Nesse instante só’ e ‘Rua A’.

2011 Eu Preciso de um Liquidificador

1. Blues via satélite
2. Pra parar de vez
3. Desencontro
4. Farewell love song
5. Desdenha
6. Desmantelado
7. Inverno
8. Nesse instante só
9. Lindo toque
10. Rua A
11. Canção para um cão qualquer
12. Kg de pão
13. Babulina’s trip
14. O cão e aciência

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2 comentários:

Anonimo disse...

Nossa, baixei, adorei e recomendo, mto bom mesmo

Criação de Sites

el guardagujas disse...

Gracias por descubrirme grupos de tu pais,un abrazo