Nesse ano que passou foram tantos excelentes lançamentos, que após todos aqueles maravilhosos petardos, ainda sobrou espaço para diversas menções honrosas.
Tanto que a partir de agora, foram separados os discos pelos gêneros, com todos aqueles discos tão bons que não poderiam ficar de fora, mas que não passaram na peneira de excelência para estarem entre os principais do ano.
Sendo o REP é o futuro da música brasileira e por isso foi o gênero escolhido para ser apresentado na sequência.
Macelo D2 retorna com um disco muito bem produzido por ele mesmo, Nave, Mario Caldato Jr., Tropikillaz, Dr. Drumah e DJ Nuts. ‘Assim Tocam Meus Tambores’ é um disco totalmente feito durante a quarentena, com inúmeras participações especiais com gente como Juçara Marçal, Russo Passapusso, Ivan Mamão Conti, Criolo, Baco Exu do Blues, BK’, entre outros.
Depois de alguns anos sem lançar álbuns, Flora Matos apresenta o excelente ‘Do Lado de Flora’, produzido por ela mesma. O disco tem participação especial de MV Bill e várias misturas elegantes entre o rep, trap, reggae e afrobeat, entre outros.
Outro disco produzido durante a quarentena foi ‘Não Tem Bacanal na Quarentena’ de Baco Exu do Blues. Um disco bastante centrado no trap e com diversas críticas sociais. Reflexões de um rapper em quarentena.
Rashid retorna com ‘Tão Real’, um álbum conceitual que mostra a rima forte e contundente do rapper. Com diversas participações como Emicida, Rincon Sapiência, Drik Barbosa, entre outros.Com diversas participações como Emicida, Rincon Sapiência, Drik Barbosa, entre outros.
BK’ apresenta o belo ‘O Líder em Movimento’ com suas crônicas sociais de crueza ímpar. O disco tem inúmeras participações como Leo Gandelman, Rodrigo Tavares, entre outros. Entretanto, esse álbum mostra um rapper mais interessado em focar na esperança de um mundo melhor, que apontar os defeitos e erros dessa sociedade atual.
Edi Rock vem com a continuação ‘Origens Parte 2 – Ontem Hoje e Amanhã’. O disco apresenta desde a origem do rep ao trap e tem ainda participação de Thiaguinho, Flacko, MC Sombra, Guto GT, Jorge Du Peixe, entre outros.
Outro projeto surgido durante a quarentena foi ‘Capim-Cidreira (Infusão)’ de Rael. O disco que surgiu primeiramente como um EP, mas acabou se tornando um álbum completo apresenta do como projeto visual. Mostrando uma faceta mais leve e suave com reggae e baladas e participações de Iza e Melim, entre outros parceiros habituais do rapper.
Jup do Bairro veio como uma bela surpresa com o belo álbum ‘Corpo Sem Juízo’. Disco produzido por Bad$ista e com participações especiais de Rico Dalasaam, Linn da Quebrada e Deize Trigrona, apresentando várias misturas entre rep, trap e funk.
Nào foi um ano muito bom para Djonga, que virou notícia ao incentivar aglomeração em meio a pandemia, mas seu álbum ‘Histórias da Minha Área’ ainda assim é considerado um dos melhores nesse ano. Com participações de Bia Nogueira, NGC Borges, FBC, MC Don Juan e Cristal.
Ao encerrar a lista dos 10 melhores do Rep Brasileiro, também gostaria de lembrar outros ótimos lançamentos do ano como de Alemar, Hiran e do ‘Matéria Prima’.
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