10.25.2015

O SELO INSTITUTO APRESENTA O NOVO ÁLBUM VIOLAR

O trio 'Instituto' vira dupla com Rica Amabis e Tejo Damasceno – sem Daniel Ganjaman – que seguem produzindo e apresentando uma coleção de bons sons com inúmeras participações.


O 'Instituto' é um coletivo, selo e grupo de produtores formado por Rica Amabis, Tejo Damasceno e Daniel Ganjaman, que apresentaram uma alternativa de produção para novos artistas da música brasileira.

Foram deles a produção de alguns álbuns de estréia de jovens artistas que hoje são clássicos no cenário musical brasileiro – como os primeiros discos da banda 'Cidadão Instigado', do 'Mamelo Sound System', 'Bonsucesso Samba Clube', de projetos como 'Sonantes', '3 na Massa', 'Turbo Trio' e algumas trilhas sonoras como 'Amarelo Manga' de Cláudio Assis e 'O Invasor' de Beto Brant, e muitos outros lançamentos.

Como trio, o 'Instituto' lançou o álbum 'Coletânea Nacional', com inúmeras participações de grandes nomes da música brasileira – que assim como este novo lançamento, 'Violar', permeiam todas as canções. É impossível descrever o novo álbum da dupla, agora apenas com Rica e Tejo, sem falar das diversas participações especiais.

Abrindo com 'Polugravura', Tejo Damasceno se une ao peso de Dengue e Pupillo no baixo e bateria, com a flauta hipnotizante de Thiago França, para juntos criarem uma abertura com groove delicado e pulsante. A faixa seguinte, 'Vai ser assim' trás Rica Amabis já apresentando no início, a bateria volumosa de Tony Allen, para em seguida desvelar a voz de Criolo – com participações ainda de Lanny Gordin, Junior Areia, Axé, Gustavo da Lua, Fred 04 e Thiago França.

'Alto Zé do Pinho' é uma homenagem da dupla a Chico Science, com participação especial de ninguém menos que o rapper Sabotage – mas ainda com Otto e Sombra – sem falar na instrumentação da banda 'Nação Zumbi'. 'Mais carne' trás três incríveis duplas; das cantoras Karol Conká e Tulipa Ruiz nos vocais, dos produtores Mike Relm (nos scratches) e Alexandre Brasa (que foi a terça parte do Mamelo Sound System – nos teclados) e claro a dupla que forma o 'Instituto' nas programações.

Em 'Na surdina', Rica Amabis trás o belo dueto entre a voz de Jorge Dupeixe com o trompete de Rob Mazurek – e ainda com as participações de Dengue e Luca Reale. Já em 'Bossa Chinesa', Rica se une a Dengue e M. Takara para apresentarem um interlúdio de influências chinesas – programações e teclados, baixo e vibrafone, respectivamente.

'Pacto com o mato' junta Rica com Gui Amabis, Curumin, Marcelo Cabral e Mike Relm. 'Tudo que se move' trás de volta Tulipa Ruiz, Dengue, Lucio Maia e Gui junto com Rica Amabis. 'Seco' trás a rinha entre o rapper gringo Lyrics Born com o brasileiro B. Negão, com as vocalizações de Joyo Velarde. A canção conta ainda com os sopros de Thiago França e o baixo de Klaus Sena – tudo sob a supervisão de Rica e Tejo.

'Ossário' se volta ao oriente ao unir com as programações e arranjos de Rica e Tejo à guitarra de Fernando Catatau, baixo de Marcos Gerez e teclados de Luca Reale. 'Isto é sangue' é a faixa “bom-filho-a-casa-torna”, que conta com a participação de Daniel Ganjaman unido seu teclado às programações de Tejo e Rica. Também tem a voz de Jorge Dupeixe e a guitarra de Kiko Dinucci – que pode antecipar a próxima faixa....

A banda 'Metá Metá' faz sua aparição (e debut) num álbum do 'Instituto', com a canção 'Irôco' – que é um orixá muito antigo representando a própria dimensão do tempo. Com a voz potente e incrível de Juçara Marçal, o violão e guitarra rasgante de Kiko Dinucci, o saxofone viajante de Thiago França, o baixo pontual de Klaus Sena e o solo de guitarra “estupefaciante” de Guilherme Held – com programações de Tejo Damasceno.

Encerrando o disco com 'Baía', a união do 'Instituto' com o baterista nigeriano Tony Allen e com o saxofone, flauta e teclados de Thiago França – as programações são novamente de Damasceno e com a percussão de Maurício Alves.

Quase sem fôlego encerro essas linhas sobre o novo disco do 'Instituto'. Vale a pena baixar e ouvir em alto volume. Se tivesse que definir em apenas uma palavra... Seria, “Incrível!”.

2015 Violar

1. Polugravura
2. Vai ser assim
3. Alto Zé do Pinho
4. Mais carne
5. Na surdina
6. Bossa chinesa
7. Pacto com o mato
8. Tudo que se move
9. Seco
10. Ossário
11. Isso é sangue
12. Irôco
13. Baía

Um comentário:

ka disse...

ainda nâo ouviu o liniker? soul-funk da primeira! mel!
ele merece apresentacâo no seu blog
http://www.vulkania.com.br/#!liniker/huxuc

saludos de un fan desde hace años