O Café Preto é formado por Canibal na voz, Bruno Pedrosa nas programações, samples e efeitos, PI-R nos teclados e programações, Eric Gabino no baixo, Marcus Antonio na guitarra e Pernalonga na bateria.
Canibal, que é mentor dos Devotos, não sabe explicar essa aproximação do reggae, dub e ragga. “Sempre fui eclético em relação a ouvir música, gosto de vários estilos, e claro, o punk rock e o hardcore estão no sangue. Mas o reggae tem uma parada que eu sempre quis cantar, é uma energia muito boa”, encerra ele.
A produção é do DJ Bruno Pedrosa e PI-R, e o disco conta com diversas participações, como Fred Zeroquatro, Areia, Chico Tchê, Publius, Ori, Marcelo Campello, Berna Vieira, Zé Brown e Ras Bernardo.
O álbum abre com ‘Dandara’, um dub estiloso e sensacional, com um suingue impossível de não acompanhar sacolejando o corpo. ‘Compre’ é um ragga espacial, sobre a situação capitalista da sociedade atual.
‘Nem se nem dó’ também é um ragga e traz na lembrança ‘Paranoid android’ do Radiohead num momento de transição entre um clima e outro. ‘Vamos pensar’ encerra o disco com uma levada forte e pegajosa, num tradicional sotaque pernambucano.
Esse álbum traz fortes influências eletrônicas em melodias contagiantes. Não perca esse lançamento.
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1. Dandara
2. Compre
3. Inimigo do inimigo
4. Nem se nem dó
5. Dos que se encontram
6. Oferenda
7. Sobe quem nem queira
8. Vamos pensar
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Um comentário:
É por isso que eu amo este blog,sempre nos brindando com excelentes novidades musicais.
Long Live ao Eu ovo!
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