Aproveitando a semana santa que passou, este disco do cantor brega, Odair José, que nasceu no interior de Goiás, mas foi no Rio de Janeiro, que iniciou sua carreira musical, cantando em boates e inferninhos nos subúrbios da cidade fluminense.
No início da década de 70, Odair José começou a compor suas próprias canções, baseadas na vida que observada nos inferninhos cariocas. Seu primeiro sucesso, “Eu vou tirar você deste lugar”, marcou sua estréia no gênero ‘popularesco’, vulgarmente chamado de brega. A canção contava a história de um homem apaixonado por uma prostituta. Outros sucessos de sua carreira foram “Pare de tomar a pílula” e “Cadê você”.
Além de ter sido censurado na época, com a música “Pare de tomar a pílula”, o estilo de falar abertamente de sexo nas canções, levou Odair José a ser excomungado pela igreja católica, por uma composição que falava de amor e pregava que não era preciso estar casado no papel.
Após o incidente, Odair José resolveu lançar o disco “O filho de José e Maria”, e todo mundo disse que ele havia ficado maluco. Ele escreveu várias canções que falavam de cada fase da pessoa, “a primeira é quando a pessoa nasce e vai até a última que é quando o cara morre”, declarou José.
O disco ficou conhecido como uma ópera-rock, ou também como o álbum progressivo de Odair José. A igreja não gostou, porque achavam que o disco falava de Jesus Cristo, e também tinha uma música que o contava a história de um homem que ficava doidão e outra que ele não sabia se é bicha ou macho.
Era um disco pra ser tocado em teatro, e não para tocar num clube, ou nos inferninhos onde os espectadores ouviam o show enchendo a cara de cachaça. Esse disco não foi vitorioso comercialmente, mas foi um disco muito bem feito.
A inspiração para este álbum partiu dos livros do escritor Kalil Gibran, com “O Profeta”, e a vontade de montar uma banda de garagem com um som cru e rasgado, bem rock’n’roll.
Recentemente, uma homenagem a Odair José, foi lançada por Paulo Miklos, dos Titãs. O disco tributo contou com a participação de artistas como o próprio Miklos, Pato Fu, Mobojó, Zeca Baleiro, Mundo Livre S/A e Los Pirata, e recebeu o título do primeiro sucesso de Odair José.
1979 O Filho de José e Maria
1. Nuca mais
2. Não me venda grilos (por direito)
3. Só pra mim, pra mais ninguém
4. É assim
5. Fora da realidade
6. O casamento
7. O filho de José e Maria
8. O sonho terminou
9. De volta às verdadeiras origens
10. Que loucura
No início da década de 70, Odair José começou a compor suas próprias canções, baseadas na vida que observada nos inferninhos cariocas. Seu primeiro sucesso, “Eu vou tirar você deste lugar”, marcou sua estréia no gênero ‘popularesco’, vulgarmente chamado de brega. A canção contava a história de um homem apaixonado por uma prostituta. Outros sucessos de sua carreira foram “Pare de tomar a pílula” e “Cadê você”.
Além de ter sido censurado na época, com a música “Pare de tomar a pílula”, o estilo de falar abertamente de sexo nas canções, levou Odair José a ser excomungado pela igreja católica, por uma composição que falava de amor e pregava que não era preciso estar casado no papel.
Após o incidente, Odair José resolveu lançar o disco “O filho de José e Maria”, e todo mundo disse que ele havia ficado maluco. Ele escreveu várias canções que falavam de cada fase da pessoa, “a primeira é quando a pessoa nasce e vai até a última que é quando o cara morre”, declarou José.
O disco ficou conhecido como uma ópera-rock, ou também como o álbum progressivo de Odair José. A igreja não gostou, porque achavam que o disco falava de Jesus Cristo, e também tinha uma música que o contava a história de um homem que ficava doidão e outra que ele não sabia se é bicha ou macho.
Era um disco pra ser tocado em teatro, e não para tocar num clube, ou nos inferninhos onde os espectadores ouviam o show enchendo a cara de cachaça. Esse disco não foi vitorioso comercialmente, mas foi um disco muito bem feito.
A inspiração para este álbum partiu dos livros do escritor Kalil Gibran, com “O Profeta”, e a vontade de montar uma banda de garagem com um som cru e rasgado, bem rock’n’roll.
Recentemente, uma homenagem a Odair José, foi lançada por Paulo Miklos, dos Titãs. O disco tributo contou com a participação de artistas como o próprio Miklos, Pato Fu, Mobojó, Zeca Baleiro, Mundo Livre S/A e Los Pirata, e recebeu o título do primeiro sucesso de Odair José.
1979 O Filho de José e Maria
1. Nuca mais
2. Não me venda grilos (por direito)
3. Só pra mim, pra mais ninguém
4. É assim
5. Fora da realidade
6. O casamento
7. O filho de José e Maria
8. O sonho terminou
9. De volta às verdadeiras origens
10. Que loucura
http://www.4shared.com/file/13755178/edba34e/1979_O_Filho_de_Jos_e_Maria.html
4 comentários:
Meu povo, esse disco é dukaralho.
Muito bom mesmo. Preciso agrader ao Eu Ovo por me permitir ouvir esse disco que eu sempre quis.
Recomendadíssimo.
LINK ATUALIZADO
EuOvo, seu blog é excelente!
Será que é possível atualizar o link dessa peça rara?
Grande abraço!
Esse disco é uma obra prima de Odair José. O Sgt Peppers brasileiro.hehe.
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