A banda 'Aláfia'
mistura elementos tradicionais do batuque de matriz africana com o
samba enredo e o baile black.
'Aláfia' tem vários
significados em yorubá e outros dialetos da
umbanda, mas também serve para nomear a banda de inúmeros
integrantes, que fazem um som que vai desde os bailes blacks aos
ensaios de escolas de samba e terreiros de candomblé.
Formada em São Paulo
por Jairo Pereira (voz), Eduardo Brechó (voz e guitarra), Xênia
França (voz), Lucas Cirillo (gaita), Filipe Gomes (bateria), Alysson
Bruno (percussão), Gabriel Catanzaro (baixo), Pipo Pegoraro
(guitarra), Gil Duarte (trombone) e Fernando TRZ (teclados), a 'Aláfia'
lançou o primeiro álbum em 2013, auto-intitulado.
Com participações
especiais de Luciana Oliveira, Rafa Barreto, 'Quarteto Alma Negras',
Raphão Allafin, Lurdez da Luz, Akins Kintê e Lews Barbosa, o grupo
'Aláfia' apresenta um samba-funk-de-terreiro.
A banda 'Aláfia'
apresenta uma boa mistura de batuque com hip-hop, do samba com o pop,
do analógico ao digital, dos anos 80 aos anos 2.000.
O guitarrista Victor Gottardi lança primeiro disco solo e se transforma em Zé Vito para cantar as belas crônicas urbanas ambientadas no Rio de Janeiro.
José Victor Gottardi é
mais conhecido como Victor Gottardi, e os amigos o chamam apenas de
Vitinho. Porém, ele está prestes a ficar também conhecido com Zé Vito, como foi que assinou o novo álbum solo, 'Já Carregou'.
Por isso, a partir de
agora vou me referir a ele como Zé Vito, porque ele mesmo explica
que ao imaginar o nome “Victor Gottardi" na capa de um disco
tinha a impressão de um cantor de “churrascaria italiana”. “Zé
Vito é mais simples, mais fácil. É um personagem novo que sou eu
ao mesmo tempo”, confirma.
Zé Vito aproveitou o
hiato com a banda 'Sobrado 112', para tocar outros projetos, como a
própria 'Abayomy Afrobeat Orquestra' (na qual também fazem parte
todos integrantes da própria 'Sobrado 112'), na banda 'Let's Play
That' (que acompanha Jards Macalé) e também acompanhar ao vivo o
cantor Alvinho Lancelotti. E lançou agora esse material solo. “Senti
necessidade de me expressar individualmente, sem fazer parte da
engrenagem de uma banda”.
O álbum foi gravado
nas casas dos amigos (Bruno Barbosa e Maurício Calmon), com Zé Vito tocando guitarra, cantando e tocando bateria em
três faixas ('Já carregou', 'Atriz' e 'João Benedito'). Maurício
Calmon tocou bateria em 'Juízo' e Thomas Harres no restante do
disco. Donatinho tocou todos os teclados e Pedro Dantas os baixos,
com exceção das canções 'João Benedito' e 'Já carregou', que
contaram com o baixo de Bruno Barbosa.
A faixa título também
tem vocais adicionais de Eduardo Brechó e solos de guitarras de
Pedro Costa e Bruno Giorgi, que também gravou trompete, teclado e
vozes em outras canções e co-produziu o álbum junto com Zé Vito e
Pedro Costa – que também tocou guitarra em outras faixas. Thiago
Queiroz tocou saxofone em 'Chuva'.
Não existe um fio
condutor para o álbum, visto que é uma obra de belas canções
compostas entre 2011 e 2013. “Sempre tive vontade de fazer um álbum
solo”, emenda Vito, que nunca se sentiu preparado para se expressar
num trabalho solo. “Você tem que estar muito seguro e certo do que
quer”.
Segundo
Vito, as canções são um tanto pessoais e sempre têm sempre um
lado verídico. “É um disco que reúne coisas que eu fiz anos
atrás, e coisas recentes que eu vivia. A musica 'Chuva' eu fiz
quando o Túnel Rebouças caiu... Uma vez que teve uma chuva fodida
aqui no Rio... A cidade parou...”, conclui.
O próprio Vito avisa
que os shows com a banda serão com um quinteto e se depender dos
ensaios, tudo vai ficar muito rock and roll. “Eu na guitarra e voz,
Donatinho nos teclados, Pedro Costa na guitarra, Maurício Calmon na
bateria e Bruno Barbosa no baixo”.
Com canções compostas
em parcerias com Eduardo Brechó, Pedro Dantas, Bruno Barbosa e
principalmente com Matheus Silva, amigo de longa data de Vito,
arquiteto e exímio letrista. O álbum 'Já Carregou' é um apanhado
de diversos momentos na vida desse novo grande cantor.
Uma perfeita crônica
cotidiana da cidade onde vivem todos os atores desse projeto.
Parabéns “Zé Vito e Seus Gottardis”!
O cenário musical de Belo Horizonte apresenta surpresa e diversidade em cada esquina, com bandas como 'Madame Rrose Sélavy'.
A banda 'Madame Rrose Sélavy' faz um som experimental sincopado com letras sagazes e
canções performáticas. O grupo é formado por Alex Pix na
guitarra, Lacerda Jr. nas guitarras e teclados, Rodoxter Woorooboo na
bateria, Ana Mo nos vocais e TucA também nos vocais e programações
e samplers, criando um som que eles mesmos definem como “electro
frevo bossa punk”.
O primeiro disco da
banda foi lançado em 2009 sob o título 'Duchamp: C'est la Vie', como
um quarteto – as baterias eram programações eletrônicas e
samplers – seguido pelo álbum '10' em 2010, e depois por 'Dê
nome aos Beuys!' em 2011. Tudo devidamente gravado no velho esquema
“faça você mesmo”, numa mesa de quatro canais dentro de um
quartinho nos fundos da casa etc e tal.
Em 2012 a banda se
dedicou ao projeto 'Jass', uma trilogia gravada de forma emergêncial
com participação de vários músicos da cena musical da capital de
Minas Gerais. O 'Jass Vol. 1' apresentou colaborações de Andrés
Shaffer (do 'Player2') e Luiz Gabriel Lopes (da banda 'Graveola e o
Lixo Polifônico), enquanto o 'Vol. 3' mostrou a diversidade atual do
cenário Belo Horizontino com gente como Porquinho (das bandas 'UDR',
'Grupo Porco de Grindcore Interpretativo' e 'Fadarobocoptubarão'),
Raul Costa (do Retrigger), das bandas 'Ü' e 'Videotroma' e do mesmo
Andrés Shaffer.
O ano passado, 2013,
serviu para a banda consolidar a nova formação em quinteto, com a
entrada do baterista Woorooboo, com o lançamento do 'Bootleg do
Inferninho', gravado ao vivo no primeiro show ao vivo com o novo
integrante. Esse show já dava mostras do novo caminho que o grupo
seguia ao executar as mesmas canções com arranjos mais melódicos e
mesmo assim ainda bastante experimentais.
Prova disso é o novo
álbum, lançado no primeiro de janeiro de 2014, 'Bossa Punk', com
nova roupagem para canções antigas e algumas pérolas inéditas. A
opção dos arranjos de violão, vozes e bases eletrônicas serviu
para apresentar as canções em estado bruto, da forma como foram
concebidas – por isso mesmo a banda incluiu um cd extra com as
versões demos das mesmas faixas.
A banda 'Mme Rrose Sélavy' faz uma homenagem ao artista Marcel Duchamp, através da
ironia e deboche, que permearam a obra deste pintor, poeta e
escultor. Um som que mescla programações e bases eletrônicas com
poesia punk e bossa nova, num resultado instigante.
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