Os Jolly Boys são mestres do mento, que é um gênero musical jamaicano, anterior ao ska, ao rocksteady e ao reggae. Era o mento que se dançava na Jamaica, antes de todos esses estilos, mais conhecidos da ilha. O mento pode ser facilmente confundido por calipso, mas possui elementos e divisões rítmicas únicas da cultura jamaicana.
A banda foi formada nos anos 50 e continua na ativa até hoje. Os Jolly Boys são formados por Albert Minott nos vocais e guitarra, Joseph ‘Powder’ Bennett nos backing vocals, maracas e “bolador”, Derrick ‘Johnny’ Henry na marumba box e backing vocals, Allan Swymmer na percussão, Egbert Watson no banjo e os novos integrantes Donald Waugh no banjo, Lenford ‘Brutus’ Richards na guitarra e Dale Virgo na percussão, sem falar na participação de Cedric Brooks na flauta e sax tenor e Daniel Neely também no banjo.
Nesse disco, a banda gravou clássicos contemporâneos como ‘Do it again’ do ‘Steely Dan’, ‘Rehab’ de Amy Winehouse, ‘Blue monday’ do ‘New Order’, ‘You can't always get what you want’ dos ‘Rolling Stones’, ‘Riders on the storm’ dos ‘Doors’, ‘The passenger’ de Iggy Pop e ‘I fought the law’, que ficou mais conhecida pelo ‘Clash’, mas que é originalmentes dos ‘Crickets’, entre outros.
2010 The Jolly Boys Featuring Albert Minott – Great Expectation
1. The passenger (from Iggy Pop) 2. Perfect day (from Lou Reed) 3. Rehab (from Amy Winehouse) 4. Nightclubbing (from Iggy Pop) 5. Hangin' on the telephone (from The Nerves) 6. Do it again (from Steely Dan) 7. Riders on the storm (from The Doors) 8. Golden brown (from The Stranglers) 9. I fought the law (from The Crickets) 10. Ring of fire (from Anita Carter) 11. Blue monday (from New Order) 12. You can't always get what you want (from The Rolling Stones)
“Cuidado!!! Há um morcego na porta principal!!!”. Foi com esse grito que Jards Macalé assustou todo mundo no IV Festival Internacional da Canção em 1969, gerando antipatia com o público e jurados de direita, ou melhor, de direito, ou melhor, de direita, ou pior, de direito...
Nesse período, Macalé participou do famoso espetáculo ‘Opinião’, no qual Maria Bethânia substituiu Nara Leão. Também esteve presente no espetáculo baiano ‘Arena Canta Bahia’, com Bethânia, Caetano e Gal e Tom Zé e Gil. Dirigiu o espetáculo ‘Drama’ de Bethania, o disco ‘Le-Gal’ de Gal, com quem também gravou ‘Fa-tal’ ao vivo, e gravou ‘Transa’ com Caetano em Londres. Além de ter gravado seu primeiro compacto, ‘Só Morto (Burning Night)’.
Macalé provou ser bom compositor bem antes de ter gravado disco, porque suas canções já eram entoadas nas vozes de Bethânia, que cantou ‘Anjo exterminado’ e ‘Movimento dos barcos’, e Gal Costa, que teve muito sucesso com ‘Hotel das estrelas’, ‘Mal secreto’ e principalmente com a “honey-baby” de ‘Vapor barato’.
Foi só em 1972, que gravou o primeiro álbum, com Lanny Gordin e Tuty Moreno. No ano seguinte, organizou o show ‘Banquete de Mendigos’ para comemorar o 25º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em plena ditadura militar. Macalé conseguiu juntar artistas como Raul Seixas,Paulinho da Viola, Chico Buarque e muitos outros em favor dos Direitos Humanos.
Macalé também interpretou outros compositores, na maioria das vezes desconstruindo com maestria as versões originais, como quando gravou ‘Blue suede shoes’ de Carl Perkins, que virou samba-de-breque. Macalé gravou em 1987, o disco ‘4 Batutas & 1 Coringa’, no qual atuava como coringa fazendo homenagem a quatro batutas, Paulinho da Viola, Lupcínio Rodrigues, Geraldo Pereira e Nelson Cavaquinho.
Macalé também gravou disco em parceria com Naná Vasconcelos, ‘Let’s Play That’ em 1994, e Dalva Torres em 1988, que homenageava ‘Ismael Silva – Peçam Bis’. Também homenageou o grande Morengueira em ‘Canta Moreira da Silva’ em 2001 e Wally Salomão com ‘Real Grandeza’ de 2005.
Macalé é semiótico. È profundo. Tem um cantar genial e bastante peculiar – como se ele estivesse tentando espirrar sem sucesso e continuasse cantando sem parar... Esse cantar permite interpretações infalíveis de Jards Anet da Silva, que virou Macalé porque prendia a bola nas peladas de Ipanema – e Macalé era o nome de um jogador que fazia o mesmo no Botafogo daquela época.
Mesmo negando passes no jogo, Macalé canta um bolão, driblando a melodia com um elástico sincopado direto pra rede. Por isso, passa a bola Macalé!
‘Jards Macalé – Um Morcego na Porta Principal’ é um documentário-catástrofe sobre a construção, ou melhor, desconstrução do artista, que vale muito a pena conferir.
2008 Macao 1. Farinha do desprezo 2. Boneca semiótica 3. Engenho de dentro 4. Ne me quitte pas 5. Se você quiser 6. Um favor 7. The archaic lonely star blues 8. Corcovado 9. Ronda 10. Balada 11. Só assumo só
2005 Real Grandeza 1. Ôlho de lince 2. Rua real grandeza 3. Senhor dos sábados 4. Anjo exterminado 5. Dona do castelo 6. Vapor barato 7. Mal secreto 8. Negra melodia 9. Revendo amigos 10. Berceuse criolle 11. Pontos de luz
2003 Amor, Ordem e Progresso 1. Consolação 2. Samba da pergunta 3. Falam de mim 4. Canção singela 5. Meu amor me agarra & geme & treme & chora & mata 6. Amo tanto 7. Foi a noite 8. Roendo as unhas 9. Por causa dessa cabocla 10. Manhã de carnaval 11. Positivismo 12. Pano pra manga
2001 Canta Moreira da Silva 1. Acertei no milhar 2. Piston de gafieira 3. Amigo Urso/ A resposta do amigo Urso 4. Margarida 5. Na subida do morro 6. Olha o Padilha 7. O Rei do gatilho 8. Choro esdrúxulo 9. Samba aristocrático 10. O último dos Moicanos 11. Tira os óculos e recolhe o homem 12. Moreira na ópera
1. Rei de janeiro 2. Favela 3. Destino 4. Terceira vez 5. Cidade Lagoa 6. Dente no dente 7. Movimento dos barcos 8. O mais-que-perfeito 9. Vapor barato 10. Blue suede shoes 11. Mais um abraço no nosso amigo Radamés 12. Unicórnio 13. Mais uma luz 14. Poema da Rosa 15. Um abraço no Oliveira 16. Coração do Brasil
1994 Let's Play That (& Naná Vasconcelos) 1. Let's play that 2. Pano pra manga 3. Mulheres no retrato 4. Luz 5. Lua luar 6. Língua de mosquito 7. Puntos cardinales 8. Estranha 9. Encontro 10. Let's play that (reprise)
1988 Ismael Silva – Peçam Bis (& Dalva Torres) 1. Me faz carinhos/ Amor de malandro/ Não vá atrás de ninguém 2. Com a vida que pediste a Deus/ Ironia/ Eu gosto, mas não é muito 3. Sofrer é da vida/ Adeus/ Liberdade 4. Novo amor/ Se você jurar 5. Contrastes 6. Coisa louca 7. Nome feio 8. Antonico 9. Peçam bis
1987 4 Batutas & 1 Coringa 1. Para ver as meninas (samba infinito) 2. Dona Divergência 3. Bolinha de papel 4. Luz negra 5. Exemplo 6. A flor e o espinho 7. Ministério da Economia 8. Torre de Babel 9. 14 anos 10. Palhaço 11. Vela no breu 12. Acertei no Milhar
1977 Contrastes 1. Contrastes 2. Sem essa 3. Poema da Rosa 4. Black and blue 5. Sim ou não 6. Conto do pintor 7. Negra melodia 8. Choro do archanjo 9. Cachorro babucho 10. Garoto 11. Passarinho do relógio (cuco maluco) 12. No meio do mato
1974 Aprender a Nadar 1. Jards Anet da vida/ Corações/ No meio do mato/ O faquir da dor 2. Rua Real Grandeza 3. Pam pam pam 4. Imagens 5. Anjo exterminado 6. Dona de castelo 7. Mambo da Cantareira 8. E daí?... 9. Orora analfabeta 10. Senhor dos sábados 11. Boneca semiótica
1972 Jards Macalé 1. Farinha do desprezo 2. Revendo amigos 3. Mal secreto 4. 78 rotações 5. Movimento dos barcos 6. Meu amor me agarra & geme & treme & chora & mata 7. Let's play that 8. Farrapo humano/ A morte 9. Hotel das estrelas
‘Girl Talk’ é Gregg Gillis. ‘All Day’ é o quinto álbum de sua carreira, usando o nome ‘Girl Talk’. Antes vieram os elogiados ‘Night Ripper’, em 2006, e ‘Feed the Animals’, em 2008.
Mas com ‘All Day’ o cara só pode ter pirado ao “mashupar” uma seleção de gêneros e artistas distintos entre si e misturando todo mundo numa colagem de hits. Ele mistura gente como ‘Black Sabbath’, ‘Simon & Garfunkel’, ‘U2’,, ‘INXS’,, Lady Gaga, ‘The Jackson 5’, ‘Ramones’, ‘Jane’s Adiction’, ‘Nine Inch Nails’, Beyoncé, ‘Portishead’, ‘Radiohead’, Iggy Pop, ‘Cream’, James Brown, ‘White Zombie’, ‘Nirvana’, Bruce Springsteen, ‘Supergrass’, Neil Diamond, John Lennon, entre tantos outros. Sem falar em todos rappers que aparecem nesse trabalho.
Porra! Rola até o famoso final melódico de ‘Layla’ de Eric Clapton (na verdade essa parte foi composta por Jim Gordon e incorporada como segunda parte da canção – por isso Clapton e Gordon dividem os créditos da faixa).
Você pode conferir a profusão de artistas e samples, aqui (no site do disco), e baixar gratuitamente, escolhendo o formato (mp3 ou flac – em faixas separadas ou arquivo único) que quiser. Esse disco teve produção adicional de Frank Musarra, masterização de Jonathan Schenke e arte de Andrew Strasser.
2010 All Day 1. Oh no 2. Let it out 3. That's right 4. Jump on stage 5. This is the remix 6. On and on 7. Get it get it 8. Down for the count 9. Make me wanna 10. Steady shock 11. Triple double 12. Every Day
A idéia original do disco ‘Buena Vista Social Club’, produzido por Ry Cooder e filmado por Win Wenders no famoso documentário, foi juntar músicos da ilha de Cuba, com outros africanos de Mali. O projeto aconteceu apenas com os cubanos... Anos depois os dois países se uniram neste disco maravilhoso, AfroCubism.
Entre os músicos que participaram desse novo projeto estão Elíades Ochoa (violão e voz), José Angel Martinez (contrabaixo acústico), Jorge Maturell (congas, bongos e cowbell), Onsel Odit (violão acustico e vocal), Eglis Ochoa (maracas, guiro e vocal), Bassekou Kouyaté (n’goni, banjo africano), Lassana Diabaté (balafon, uma espécie de xilofone), Djelimady Toukara (guitarra), Baba Sissoko (talking drum), Kasse Madi Diabaté (voz) e Toumani Diabaté (kora, versão africana da harpa).
O disco é recheado de ritmos distintos entre si, mas que se fundem e se completam. Afinal de contas é inegável que a música cubana tem raízes na África – assim como os ritmos malienses, sofreram influência da música caribenha.
Este álbum é planejado desde 1996. Somente agora que o produtor Nick Gold e Eliades Ochoa conseguiram promover esse tão esperado encontro entre Cuba e Mali.
2010 AfroCubism
1. Mali Cuba 2. Al vaivén de mi carreta 3. Karamo 4. Djelimady rumba 5. La culebra 6. Jarabi 7. Eliades tumbao 27 8. Dakan 9. Nima Diyala 10. A la luna yo me voy 11. Mariama 12. Para los pinares se va montoro 13. Benséma 14. Guantanamera
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