12.28.2008

RESsaxA DO NATAL COM OS DEMÔNIOS DO SHUFFLE

Shuffle Demons é uma banda do Canadá e faz um som que é uma grande parece sonora de saxofones. Para quem gosta do instrumento, a banda é uma grata surpresa. Tem baixo, tem bateria e tem três saxofones, que formam um naipe sensacional.

A banda lançou o primeiro disco em 1986, 'Streetnicks'. Em 1988 lançou 'Bop Rap' e em 1990 'What do you Want'. Depois lançou o disco ao vivo, 'Alive in Europe', de 1992, para em seguida vir com 'Extra Crispy', do ano seguinte. O EP 'Get Right' veio em 1996, e em 2004 eles lançaram uma coleção dos grandes sucessos.

Estão disponíveis, aqui no blogui: o disco ao vivo, o EP e os grandes sucessos. Quando aos outros álbuns, são muito dificeis de achar. Quem souber de alguma coisa é só comentar....

2004 Greatest Hits

1. The shuffle monster
2. Spadina bus
3. Gabi's Gimi suit
4. Out of my house roach
5. Hockey night in Canada
6. East Berlin angst
7. Pavin' on my road
8. Perry’s groove
9. 12 beer my deer
10. Cheese on bread
11. The funkin' pumpkin
12. Personal blues
13. Yukon girl
14. Stop the rot
15. Blues for you
16. Shuffle groove
17. What do you want

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1996 Get Right (EP)

1. Have a good one
2. Get right
3. Tolerence
4. Show me
5. Group dreams
6. Nothing

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1994 Alive in Europe

Disc 1
1. The boys of maple syrup
2. The opening tune
3. Pavin' my road
4. Pipe dream
5. Scraggle from the dirt bog
6. Demon reggae
7. Bemsha swing
8. Awaken the sfinks
9. Gabi's Gimi suit
10. Out of my house roach
11. The girl from Impanema meets T-shirt salesman from Canada at the Cafe du Congo
12. Low life
13. Les gars de syrop d'erable

Disc 2
1. Ankles of a pig
2. Brownskin girl
3. Barmp your horn
4. Les enfants de Trudeau (Medley)
5. Culture house
6. Cheese on bread
7. Happy birthday John Zorn
8. Wed night prayer meeting
9. Spadina bus
10. Low life
11. Free mouth adventure
12. Another story
13. Everything is still OK

Abaixar Disco 1
Abaixar Disco 2

12.21.2008

O OUTRO TOM DO CAREQA

Carlos Careqa é compositor radicado em São Paulo, e suas canções possuem letras inteligentes e melodias simples com boas sacadas.

Como é o caso de ‘Psycho maloca’ onde ele mistura ‘Psycho killer’ de David Byrne, com ‘Saudosa maloca’ de Adoniram Barbosa. Essa música está no disco, ‘Pelo Público’, lançado em 2007. Ou também, como é o caso da canção ‘Acho’, que fez muito sucesso na época de seu lançamento, e chegou a figurar em uma coletânia de canções brasileiras, organizada pelo mesmo Byrne. Essa faixa está em seu disco de estréia.

Pois, em seu mais novo lançamento, ‘À Espera de Tom’, Careqa não faz uma homenagem ao Jobim, ou aos 50 anos de bossa nova. Também não remete à alguma nota musical, escala ou afinação. O ‘Tom’ do título vem de uma das figuras mais bizarras e estranhas da música pop, Tom Waits, que tem discografia cheia de canções que falam da solidão noturna.

Carlos Careqa, em seu novo disco, consegue incorporar o espírito de Waits e também impor um estilo autoral. As canções permitem o ouvinte entender o sentido dos arranjos aliados às letras beatniks do cantor norte-americano. Que tal ouvirmos o próprio Careqa falar sobre o álbum?

Eu Ovo: De onde veio a idéia de cantar Tom Waits em português?

Carlos Careqa: Comecei cantando Tom Waits em português ainda em Curitiba em 1990.
Em 1999, o Sesc Consolação em São Paulo pediu para eu homenagear alguém do mundo pop, e eu escolhi Tom Waits. Fiz um show com 12 músicas, todas em inglês, e somente uma em português, a canção ‘Time’. Depois repetindo o show percebi que a platéia ficava boiando, em alguns casos, pois as letras têm um conteúdo muito específico. Então decidi trabalhar nas versões.

EO: Como aconteceu a tradução da poesia de Waits para o português?

CC: Eu respeitei a poesia original. Fiz uma tradução literal em alguns casos, noutras eu adaptei para uma situação parecida.

EO: E porque ‘Chocolate Jesus’ virou ‘Guaraná Jesus’?

CC: Bem neste caso, a situação é a quase a mesma. ‘Chocolate Jesus’, como o Tom Waits explica, é um chocolate que é distribuído para as crianças na páscoa, se não me engano. Eu quis fazer do guaraná Jesus, a mesma figura do chocolate.

EO: Então você também já conhecia o famoso refrigerante do maranhão?

CC: Quanto ao guaraná Jesus, claro que conhecia, muito porque sou amigo do Zeca Baleiro e do Celso Borges, dois maranhenses que vivem aqui em São Paulo. Daí achei uma ponte para fazer a versão, já que o assunto era o mesmo e remetia a mesma metáfora com Jesus, o Homem.

EO: E quanto aos arranjos? Quanto você foi fiel aos originais?

CC: Eu me inspirei muito nos originais e fiz algumas adaptações com os músicos da banda. O espírito dos arranjos é o mesmo, pois acho que o Tom Waits compõe pensando nisso.

EO: Como aconteceu a escolha do repertório? Entre as canções de Tom Waits...

CC: Eu fui buscando aquelas que eu mais gostava. E também pensando no público, pois pouca gente conhecia o Tom Waits aqui no Brasil. Agora muita gente acabou pegando carona e está também cantando o repertório dele. Mas quando eu cantava as pessoas nem sabiam quem era Tom Waits. Isso lá em 1990.

EO: Pode-se dizer que ‘Rain Dogs’ é seu álbum favorito do Tom Waits? Por causa da maioria de canções desse álbum...

CC: Sim e não. Este é o álbum mais conhecido Tom Waits mundialmente falando. Eu teria outras canções para colocar no disco, mas optei em prestigiar também a audiência!

EO: Podemos esperar um segundo volume de ‘À Espera de Tom’? Quem sabe como um ‘Tom Chegou’...

CC: Por enquanto não. Só se o Tom Waits participar... Hehehhehe... Quem sabe ele ainda não escuta este tributo que fiz para ele.

EO: Como você vê todos esses downloads de música na internet?

CC: Eu acho bom. Não me queixo não. Só acho que o compositor faz o seu trabalho, ou seja compõe, estuda, grava. O restante é com as outras pessoas, não me pertence mais. Não acho que isto seja um trabalho do músico. É o mesmo raciocínio que tenho para vídeo clipe. Eu não vou produzir um clipe para alimentar a MTV. Se alguém quiser fazer e produzir, eu vou achar ótimo, mas a minha função enquanto músico é compor e apresentar a música. Portanto quando um disco meu aparece para download, eu fico feliz, pois tem alguém que acha importante colocar o disco ali. Mas este não é o meu trabalho.

EO: Obrigado pela atenção e sucesso com seu trabalho!

CC: Obrigado você pelo espaço, e bom ano de 2009.

2008 À Espera de Tom

1. E tudo fica azul (All the word is green)
2. Eu e meu cachorro louco (Rain dogs)
3. Garota de Guarulhos (Jersey girl)
4. Guaraná Jesus (Chocolate Jesus)
5. Num trem de metrô (Downtown train)
6. Inocente quando sonha (Innocent when you dream)
7. Boa noite Matilda (Tom Traubert´s blues)
8. Tempo time (Time)
9. Tentação (Temptation)
10. Pro meu rubi (Ruby’s army)
11. Soldado até o fim (Soldier´s things)
12. Não baixe a cabeça assim (Hang down your head)
13. Não quero crescer (I don´t wanna grow up)
14. Qualquer lugar que eu me encostar (Anywhere I lay my head)

Abaixa aqui no Eu Ovo

Se você quiser ouvir as versões do Tom Waits escute abaixo nesse player. As faixas esrtão na mesma ordem do disco do Careqa.

12.14.2008

DON DREE DON DAY DON DON

O som de Márcio Local é um samba-rock da melhor qualidade. Mas ele também canta samba com propriedade e suingue. Sua voz me lembra muito dos tempos de Farofa Carioca com Seu Jorge, mas é nas composições das canções, que Márcio se sobressai. As faixas são todas de autoria de Local, e as letras mostram referências inteligentes a outras obras consagradas ou não. Então curtam o som do grande Márcio Local.

Eu Ovo: Como foi que você começou com a música?

Márcio Local: Você não escolhe a música. Ela te escolhe!

EO: Quais são suas influências?

ML: Bob Marley, Jorge Ben, Fela Kuti, Luis Vagner, Wilson Simonal, Branca de Neve, Bedeu, Serginho Meriti, Black Rio, Carlos Daffé, Roberto Ribeiro, João Nogueira, Paulo César Pinheiro etc.

EO: O que você tem escutado no seu player?

ML: Um disco do Serginho Meriti tocado pela Black Rio de 1970.

EO: Como foi a produção do seu disco? Tem participações especiais? Quais?

ML: Foi uma produção coletiva e o Mário Caldato finalizou tudo em Los Angeles. Participação do DJ Negralha do Rappa.

EO: Como você vê o cenário musical do Rio de Janeiro?

ML: Falido! É horrível pensar nessa condição sabendo que o Rio já foi cenário para o mundo todo! Bem... Sofremos muitos boicotes culturais, mais a falta de interesse do público que ajudou a consolidar o que chamo de ditadura cultural.

EO: Como você vê esse atual compartilhamento de músicas pela internet?

ML: É a forma menos hipócrita que consegui pensar para divulgar esse trabalho que tem um valor cultural.

EO: Você acha que os downloads gratuitos ajudam os novos artistas? E quanto aos artistas consagrados?

ML: Acho que o artista do novo século é empresário e artista, e está sempre procurando uma nova maneira de se divulgar o seu material! Os consagrados estão um pouco presos ao século passado.

EO: Quais são seus planos para o lançamento do CD?

ML: O CD está indo muito bem fora do Brasil. Fechei com uma gravadora nos Estados Unidos (Luaka Bop, de David Byrne). Estou indo lançar o CD por lá, vou tocar em um festival que se chama ‘Global Fest’, onde eu sou o único representante da América do Sul. Esse festival tem grande importância para mim. Depois da tour nos EUA, volto e lanço o disco no Rio e São Paulo!!! Sobre os convidados, surpresa!
Um abraço do Local, e muita luz na nossa jornada!!!!

2008 Samba sem Nenhum Problema

1. Ela não ta nem aí
2. Samba sem nenhum problema
3. Preto luxo
4. Happy end
5. Suingue dominou
6. Represento
7. Sentimento rei
8. Minha rosa
9. Resgate
10. Soul do samba
11. Quem pode pode

Abaixa aqui no Eu Ovo

12.07.2008

NADA DE ERRADO COM ESSA ETNIA

O ETNO é formado por Tiago Freitas, no vocais, Iano Fazio, no baixo, Vitor Fonseca, na guitarra, e Tiago Palma, na bateria.

A banda faz um som pesado com letras inteligentes que misturam várias influências e culturas. Recém lançaram o primeiro disco, intitulado ‘Revolução Silenciosa’.

Saiba um pouco mais sobre essa banda, nessa conversa com Tiago Freitas, vocalista do ETNO.

Eu Ovo: Porque ETNO?

Tiago Freitas: ETNO é um radical grego que remete aos conceitos de povos, culturas e sociedades. No nosso vocabulário cotidiano, por sua vez, quando utilizamos esse termo sempre fazemos referência a algo que é diferente, fora dos padrões ou até mesmo exótico. Esse nome, portanto, já mostra parte de nossa ideologia. Nós acreditamos que as diferenças existem para que possamos melhorar as coisas, pra que possamos construir algo juntos. Os preconceitos existem porque as pessoas têm medo do que é diferente e é exatamente isso que nós desafiamos com a nossa música.

EO: Como vocês se conheceram?

TF: Eu e o baixista Iano Fazio nos conhecemos aos 12 anos de idade na escola no primeiro grau. A gente sempre andou junto desde aquela época, seja pra estudar ou pra jogar bola no recreio. Quando surgiu o interesse pela música não foi diferente, com pouco tempo de prática no instrumento nós já tínhamos uma banda com música própria e tudo mais. A gente se divertia muito tocando, mas não fazíamos muitos shows. Mesmo assim considero que ter começado a atividade musical com uma banda formada por bons amigos me amadureceu muito em diversos pontos. Muitas crianças começam a tocar e só depois de muito tempo conseguem formar uma banda. No caso eu e o Iano começamos a tocar justamente pra ter uma banda.
O ETNO foi o amadurecimento dessa semente musical que plantamos no colégio, no entanto agora nós tínhamos idéias e conteúdo pra falar nas nossas músicas. Eu lembro o primeiro ensaio do ETNO, foi em março de 2002. Nós não sabíamos qual o som que iríamos fazer. A gente só queria fazer algo que fosse intenso e que tivesse uma mensagem interessante e reflexiva pro público. E posso dizer que deu certo, pois com menos de um ano de atividade nós conseguimos ser escalados pra se apresentar no Porão do Rock em 2003 e ganhamos o festival do colégio Objetivo nesse mesmo ano.
Foi um inicio muito empolgante, no entanto algumas divergências musicais e ideológicas começaram a aparecer juntamente com o respeito do público e as oportunidades pra tocar. Em momentos crucias da carreira da banda tivemos que enfrentar mudanças na nossa formação. Hoje sei que essas coisas acontecem com frequência nesse meio. Foi duro abandonar grandes amigos, mas foi assim que tive a oportunidade de conhecer e me tornar parceiro do baterista Tiago Palma e do guitarrista Vitor Fonseca. Eles impulsionaram muito a banda e hoje somos uma família, um quarteto muito integrado.

EO: Quais são as suas influências? O que você ouve em casa?

TF: Bom... Comecei a minha trajetória de atuante na música com o Rock. No começo tive muita influência de Metallica, Pearl Jam, mas sempre ouvi os discos do meu pai que iam de Michael Jackson a Ed Motta. Eu já tive a minha fase de adolescente metaleiro radical e hoje me considero eclético. Ouço muito Lenine e Dave Mathews Band.
Em geral todos da banda já tiveram uma fase mais extrema e hoje como músicos profissionais acabaram agregando novas influências. O baixista, por exemplo, tem uma ligação forte com o Rap e com o Reggae, o baterista já curte uns sons experimentais e algumas bandas mais alternativas e, por fim, o guitarrista possui muita influência do Jazz e da Bossa Nova.

EO: Você se incomoda com futuras comparações com o System of a Down?

TF: De nenhuma maneira. O System of a Down é uma das bandas mais interessante dos últimos tempos. Eles fazem um som intenso cheio de personalidade e misturam musica Ocidental com Oriental e alem disso tudo, possuem muitas letras contestadoras e inteligentes. Hoje falta muita coisa pro Rock nacional. As bandas novas que estão na grande mídia se preocupam mais com o visual que com o conteúdo. Se o ETNO é comparado ao System of a Down vejo isso como um bom sinal.

EO: É você que escreve as letras? O que você costuma ler?

TF: A maioria das letras eu divido a autoria com o baixista Iano Fazio, no entanto o baterista Tiago Palma também da sua contribuição com belíssimos versos. O nosso processo criativo é bem tranqüilo desde que seja produtivo, então quanto mais conteúdo for gerado melhor.
Quanto às leituras, posso dizer que a banda inteira vai bem. Cada um tem suas preferências até mesmo pela formação que tivemos. O Iano, por exemplo é formado em história e costuma ler livros de Sociologia, Antropologia e Literatura. Sempre aparece algo de Eric Hobsbawm ou Clarice Lispector em suas falas. O Tiago Palma tem uma influência muito forte dos quadrinhos norte-americanos e de livros de ficção cientifica. Sei que ele curte muito o trabalho de Frank Miller. Eu sempre tive uma paixão pela poesia, principalmente a do período Romântico e do Modernismo. Castro Alves que fez a obra 'O Navio Negreiro' e Manuel Bandeira são grandes autores na minha opinião. O Vitor é um músico acadêmico, por tanto ele procura muitas leituras sobre áudio e sonorização, mas de uma forma geral todos lêem romances ou quando não tem tempo, um jornal ou uma revista para se manter informado.

EO: Porque letras nos diversos idomas?

TF: Os diversos idiomas ilustram o próprio conceito que a banda tem de agregar as diferenças, algo semelhante ao trabalho que o Manu Chao faz. Pensamos em difundir nossas musicas mundialmente, mas não como uma banda que quer se enquadrar em qualquer cenário, e sim como uma banda que já possui essas diferenças naturalmente.
Além desse motivo ideológico e estético, existe também a história pessoal dos integrantes do grupo. Eu já viajei diversas vezes pra Espanha, EUA, e inclusive tenho parentes fora do país, o baterista morou muito tempo no México, no Panamá e também nos EUA, o baixista morou muito tempo na Espanha quando criança e já visitou países como a Argentina, Costa do Marfim e a República Tcheca. Somos por tanto naturalmente cosmopolitas e isso se reflete em nosso trabalho artístico.

EO: Como você lida com essa blogosfera? Onde os discos saem para download antes mesmo de serem lançados?

TF: A forma com que o mundo se comunica hoje mudou muito. Eu lembro de brincar com os discos do meu pai e do meu espanto com os primeiros videogames que tive. A minha geração viu a internet nascer, viu o surgimento do youtube, google e orkut. Nós ainda não sabemos os efeitos reais dessa verdadeira revolução tecnológica que estamos presenciando, mas de alguma forma como artista e comunicador tenho que estar atento às mudanças e trabalhar para sempre ter a tecnologia ao meu favor. A informação, seja uma noticia, um vídeo ou uma música, não tem mais barreiras físicas, não há mais limites para o seu alcance potencial. A censura feita pelo governo chinês na internet, por exemplo, um dia vai acabar pela impossibilidade de controle total e o mercado da música vai ter que obrigatoriamente se adequar aos novos tempos.

EO: Você vê algum problema com os downloads gratuitos dos discos? Você acha que isso prejudica algum artista que vende bem?

TF: Não vejo problema em que pessoas realizem downloads gratuitos de qualquer conteúdo na internet. É até uma forma de democratizar a cultura, pelo menos entre os que de alguma forma possuem acesso à internet. No caso do mercado musical, o disco físico é apenas mais um dos produtos gerados pelos artistas, que podem ser desde um vídeo, uma imagem, uma roupa, uma música ou até mesmo tudo junto de uma vez só. O importante é que o artista tenha o seu trabalho divulgado e que ele consiga por meio de seus produtos conquistar um público fiel. O artista que possui um público formado consegue ter o seu trabalho remunerado de forma digna. Quem vende bem hoje, vai continuar recebendo bem porque as pessoas procuram esse artista naturalmente. O público de um artista sempre quer ter a oportunidade de ver ou ouvir o trabalho que aprecia. Espero que o ETNO consiga se atualizar constantemente pra formar o seu público fiel e ser bem sucedido no mundo artístico.

2008 Revolução Silenciosa

1. Siglos
2. A mesma dor
3. Equilibrio
4. Revolução silenciosa
5. Mito
6. Recall
7. Guerra sem fim
8. Moi et le monde

Abaixa aqui no Eu Ovo