Tudo começou em 1973, com a gravação de ‘Satwa’, o primeiro disco independente da história da música popular brasileira. Esse disco foi gravado nos estúdios da extinta gravadora Rozenblit em Recife, com Lailson tocando craviola, Lula Côrtes no tricórdio (instrumento marroquinho)e com participação de Robertinho do Recife nas guitarras. O disco foi pouco divulgado e recém descoberto e lançado nos Estados Unidos. Lailson virou cartunista e ganhou vários prêmios com o novo ofício.
Depois disso Lula Côrtes gravou o antológico ‘Paêbiru’ com Zé Ramalho. Disco baseado nas escritas de Pedra do Ingá, no sítio arqueológico de Ingá do Bacamarte. Esse disco é peça raríssima do cancioneiro brasileiro. Quando foi prensado, em 1975, Lula Côrtes levou 300 cópias para casa, onde morava com a cineasta Kátia Mesel. O resto foi destruído por uma enchente que inundou a gravadora Rozenblit. Por isso o disco ficou com essa áurea de mito, lenda urbana etc, e as cópias lançadas na época são vendidas a peso de ouro nos sebos e leilões da vida.
Na década de 80, Lula gravou ‘O Gosto Novo da Vida’ e ‘Rosa de Sangue’, outra raridade que não foi comrcializada por causa de uma briga com a gravadora, Rozenblit. No final da década, Lula juntou-se com Jarbas Mariz (atual parceiro de Tom Zé) e gravou mais um disco instrumental, em que a psicodelia é ponto forte. Esse disco tinha o intuito de alcançar o sagrado através da música primordial, de acordo com a expressão ‘Bom Shankar Bolenajh’, que deu título ao álbum. O disco tem participação de Paulo Ricardo (ex-RPM), Alberto Marsicano, e Oswaldinho do Acordeon.
Nos anos 90, Lula conheceu a banda do guitarrista Xandinho, ‘Má Companhia’, que tocava covers de clássicos do rock setentista, e juntos lançaram um disco em 1995. Em 1997, outro disco, ‘A Vida Não é Sopa’, gravado ao vivo, que foi lançado alguns anos depois (por isso a diferença de datas aqui e no link). Fica ai o resultado da união de grandes expoentes do rock pernambucano, Xandinho com a banda ‘Má Companhia’ e Lula Côrtes, dono de uma discografia cheia de álbuns antológicos.
Lula Côrtes ainda tem outros discos em sua vasta discografia, que não constam aqui, como ‘Nordeste, Repente e Canção’, lançado pelo selo Marcus Pereira, e outros inéditos como ‘A Mística do Dinheiro’ e ‘O Pirata’. Além de outros dois discos com a banda ‘Má Companhia’, ‘Ao Vivo no Teatro do Parque’ e ‘Ao Vivo no Curupira’. Por isso quem tiver algum desses discos que coloque ali, nos comentários. Mas quem quiser comprar os CDs, entre em contato com macompanhia@gmail.com.
1973 Satwa (& Lailson)
1. Satwa
2. Can I be Satwa
3. Alegro piradíssimo
4. Lia, a rainha da noite
5. Apacidonata
6. Amigo
7. Atom
8. Blue do cachorro muito louco
9. Valsa dos cogumelos
10. Alegria do povo
Abaixar
1975 Paêbiru (& Zé Ramalho)
1. Trilha de Sumé (Culto à terra/ Bailado das muscarias)
2. Harpa dos ares
3. Não existe molhado igual ao pranto
4. Omm
5. Raga dos raios
6. Nas paredes de pedra encantada, os segredos talhados por Sumé
7. Marácas de fogo
8. Louvação a Iemanjá
9. Beira Mar
11. Pedra templo animal
12. Sumé
Abaixar
1980 Rosa de Sangue
1. Lua viva
2. Balada da calma
3. Casaco de pedras
4. Nordeste oriental
5. Bahjan, oração para Shiva
6. São tantas as trilhas
7. Noite prêta
8. Dos inimigos
9. A pisada é essa
10. Rosa de sangue
Abaixar
1981 O Gosto Novo da Vida
1. Desengano
2. Dos inimigos
3. Lua viva
4. São várias as trilhas
5. Patativa
6. Canção da chegada
7. Quadrilha atômica
8. Brilhos e mistérios
9. Gira a cabeça
10. O morcego
Abaixar
1988 Bom Shankar Bolenajh (& Jarbas Maris)
1. Balada para quem nunca morre
2. Orvalho na paisagem
3. Shotsy (Síntese do oriente e ocidente)
4. Valeu a pena
5. Forró pro mundo inteiro
6. Eu tentei
7. Maracatu pesado
8. Inverno I e II
9. Tema para Christina
Abaixar
1995 Lula Côrtes & Má Companhia
1. Reduzido à pó
2. A tirana
3. Meus caros amigos
4. As estradas
5. Nasci para chorar
6. Balada do tempo perdido
7. A força da canção
8. Rock do segurança
9. Os piratas
10. O homem e o mar
Abaixar
1997 A Vida Não é Sopa (& Má Companhia)
1. Eu fiz pior
2. Versos perversos
3. A seca
4. Israel
5. O balada cavernosa
6. O clone
7. O indiozinho
8. Tá faltando ar
9. Qualquer merda
10. Pense e dance
Abaixar
Depois disso Lula Côrtes gravou o antológico ‘Paêbiru’ com Zé Ramalho. Disco baseado nas escritas de Pedra do Ingá, no sítio arqueológico de Ingá do Bacamarte. Esse disco é peça raríssima do cancioneiro brasileiro. Quando foi prensado, em 1975, Lula Côrtes levou 300 cópias para casa, onde morava com a cineasta Kátia Mesel. O resto foi destruído por uma enchente que inundou a gravadora Rozenblit. Por isso o disco ficou com essa áurea de mito, lenda urbana etc, e as cópias lançadas na época são vendidas a peso de ouro nos sebos e leilões da vida.
Na década de 80, Lula gravou ‘O Gosto Novo da Vida’ e ‘Rosa de Sangue’, outra raridade que não foi comrcializada por causa de uma briga com a gravadora, Rozenblit. No final da década, Lula juntou-se com Jarbas Mariz (atual parceiro de Tom Zé) e gravou mais um disco instrumental, em que a psicodelia é ponto forte. Esse disco tinha o intuito de alcançar o sagrado através da música primordial, de acordo com a expressão ‘Bom Shankar Bolenajh’, que deu título ao álbum. O disco tem participação de Paulo Ricardo (ex-RPM), Alberto Marsicano, e Oswaldinho do Acordeon.
Nos anos 90, Lula conheceu a banda do guitarrista Xandinho, ‘Má Companhia’, que tocava covers de clássicos do rock setentista, e juntos lançaram um disco em 1995. Em 1997, outro disco, ‘A Vida Não é Sopa’, gravado ao vivo, que foi lançado alguns anos depois (por isso a diferença de datas aqui e no link). Fica ai o resultado da união de grandes expoentes do rock pernambucano, Xandinho com a banda ‘Má Companhia’ e Lula Côrtes, dono de uma discografia cheia de álbuns antológicos.
Lula Côrtes ainda tem outros discos em sua vasta discografia, que não constam aqui, como ‘Nordeste, Repente e Canção’, lançado pelo selo Marcus Pereira, e outros inéditos como ‘A Mística do Dinheiro’ e ‘O Pirata’. Além de outros dois discos com a banda ‘Má Companhia’, ‘Ao Vivo no Teatro do Parque’ e ‘Ao Vivo no Curupira’. Por isso quem tiver algum desses discos que coloque ali, nos comentários. Mas quem quiser comprar os CDs, entre em contato com macompanhia@gmail.com.
1973 Satwa (& Lailson)
1. Satwa
2. Can I be Satwa
3. Alegro piradíssimo
4. Lia, a rainha da noite
5. Apacidonata
6. Amigo
7. Atom
8. Blue do cachorro muito louco
9. Valsa dos cogumelos
10. Alegria do povo
Abaixar
1975 Paêbiru (& Zé Ramalho)
1. Trilha de Sumé (Culto à terra/ Bailado das muscarias)
2. Harpa dos ares
3. Não existe molhado igual ao pranto
4. Omm
5. Raga dos raios
6. Nas paredes de pedra encantada, os segredos talhados por Sumé
7. Marácas de fogo
8. Louvação a Iemanjá
9. Beira Mar
11. Pedra templo animal
12. Sumé
Abaixar
1980 Rosa de Sangue
1. Lua viva
2. Balada da calma
3. Casaco de pedras
4. Nordeste oriental
5. Bahjan, oração para Shiva
6. São tantas as trilhas
7. Noite prêta
8. Dos inimigos
9. A pisada é essa
10. Rosa de sangue
Abaixar
1981 O Gosto Novo da Vida
1. Desengano
2. Dos inimigos
3. Lua viva
4. São várias as trilhas
5. Patativa
6. Canção da chegada
7. Quadrilha atômica
8. Brilhos e mistérios
9. Gira a cabeça
10. O morcego
Abaixar
1988 Bom Shankar Bolenajh (& Jarbas Maris)
1. Balada para quem nunca morre
2. Orvalho na paisagem
3. Shotsy (Síntese do oriente e ocidente)
4. Valeu a pena
5. Forró pro mundo inteiro
6. Eu tentei
7. Maracatu pesado
8. Inverno I e II
9. Tema para Christina
Abaixar
1995 Lula Côrtes & Má Companhia
1. Reduzido à pó
2. A tirana
3. Meus caros amigos
4. As estradas
5. Nasci para chorar
6. Balada do tempo perdido
7. A força da canção
8. Rock do segurança
9. Os piratas
10. O homem e o mar
Abaixar
1997 A Vida Não é Sopa (& Má Companhia)
1. Eu fiz pior
2. Versos perversos
3. A seca
4. Israel
5. O balada cavernosa
6. O clone
7. O indiozinho
8. Tá faltando ar
9. Qualquer merda
10. Pense e dance
Abaixar
9 comentários:
Grande Lula, esse é fera, valeu o post Eu Ovo!
Abraços
pô
parabéns pela pesquisa e postagem
eu tenho o Satwa e acho perfeito, diferente do paebiru, que é chato e sem graça, mas ele é realmente um gênio e fez diferença neste álbum raro, fico feliz nesta postagem que assim sabemos mais sobre tudo
abraços
e paz
Daniel de Mello e a Musica da Minha Gente
Também estou atrás dos outros discos. É um dos meus artistas preferidos. Obrigado por divulgar o cara no blog. Abraços!!!
Esse é muito bom, só fui conhecer o trabalho dele com a Má Companhia e me amarrei.
Excelente postagem.
[]ão.
Excepcional! Tô conhecendo(pelo menos conscientemente) apenas agora, aqui. Cada vez mais me espanto com a quantidade de artistas brazucas independentes e extremamente competentes que vou descobrindo...
Continue com este belíssimo trabalho. E vambora escutar estas obras-primas... :-]
lulinha eh mô lôco, rapah!!!
aqui na cidade, noites de sexta no recife antigo, arredores da rua da moeda, quem nunca viu esse cabra e a boníssima galera da má companhia (salve, salve)... tah pebado!!!
rock e atitude beirando à (im)perfeição.
soh agora conheci o 'eu ovo' e de cara fito um post com pesquisa e conteúdo com tamanha proprieade! parabéns pelo primoroso trabalho!!!
=c]
O disco "Nordeste: cordel, repente e canção", lançado em 1975 pelo selo Marcus Pereira, pode ser baixado através desse link: http://www.mediafire.com/?emrnidzm3dc
Resta-nos ainda esperar para que os dois discos inéditos do Lula sejam logo lançados. Engraçado a falta de interesse interno, enquanto outros países já mostraram algumas vezes seu interesse em Lula e na nossa música, relançando o Paebirú, o Gosto Novo da Vida (que era inédito até então), etc...
PO, será que tem como atualiazar os links pra download?! :)))
Salve Lula, que esteja trabalhando e musicando ao lado de Deus!
Poxa, como é que o cara diz que o Paêbirú é chato? Esse disco é TOTALMENTE ÉPICO!!!
Gosto é uma coisa engraçada mesmo, viu...
Conhecer Jarbas Mariz também foi bacana, eu já tinha ouvido (com pouco interesse) o disco dele de 77 e o de 95, ontem vi o show do Tom Zé (que o Jarbas Mariz foi peça fundamental, sem ele não teria show) e reacendeu o interesse por descobrir esse artista.
Quando conheci Lula Côrtes, foi meses antes dele falecer.
Agora tenho novos passos para seguir na obra do Jarbas!
Acrescento que todos os discos do Lula são muito bons, alguns apenas demora a vc entender. Outros pecam apenas por falta na qualidade da gravação, ou seja, falta de recursos! O que Lula contornava com insistência, um verdadeiro operário da arte.
Dá um saque no link que tem todos os discos e mais umas faixas que não chegaram a compor o álbum que estava em construção quando da sua partida
http://musicalango.blogspot.com.br/2013/12/lula-cortes.html
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